Nos Tempos do Imperador: Isabel mostra a Gastão quem manda após atitude preconceituosa do marido

A princesa fica furiosa com a grosseria do rapaz com Guebo


13 de novembro de 2021 02h00

Foto: Reprodução Globo

Nos próximos capítulos de Nos Tempos do Imperador, Isabel (Giulia Gayoso) terá uma conversa séria com Gastão (Daniel Torres) após uma atitude preconceituosa e grosseira dele com Guebo (Maicon Rodrigues). A princesa tira satisfações do marido, e ele rebate. “Fiquei chocado quando vi você e aquele homem conversando na rua, de igual para igual, como se fosse a coisa mais natural”. Isabel respira fundo. “Por que? Porque ele é negro? Guebo e eu nos conhecemos ainda crianças”.

O príncipe explica que não está acostumado a esse tipo de proximidade entre pessoas de extratos tão diferentes. “Mas se eu a aborreci, me desculpe”. Nesse momento, Isabel mostra que tem voz na relação e em casa. “Não é a mim que você deve pedir desculpas, mas a ele, ao Guebo, não acha?”. O rapaz fica sem graça, totalmente sem ação. Um pouco depois, ele já está ao lado de Isabel nas ruas da Pequena África. Os dois andam escoltados por dois guardas.

Enquanto Gastão fica pouco à vontade com as saudações e reverências dos moradores, Isabel responde, sorridente, a cada acena. Em certo momento, ela avista Guebo na frente do Zungu. Ele está terminando de consertar um lampião. A princesa acena para ele, pega a mão de Gastão, e os dois seguem até ele. Assim que os veem, Guebo os reverencia. “Altezas”. Nessa hora, a princesa avisa que o Conde D’Eu tem algo a dizer a ele.

Guebo se faz de desentendido. E Gastão pigarreia, meio sem jeito. “Gostaria de me retratar por ontem, pelo modo como me dirigi a você. Não sabia que você e a Princesa eram amigos. Peço que me desculpe”, fala ele, que estende a mãe para Guebo. Isabel gosto. O rapaz hesita, olha para a princesa, mas acaba apertando a mão de Gastão. Feliz ao ver a paz selada entre os dois, Isabel surpreende Guebo. “Que tal me convidar para conhecer onde mora? Você já esteve na minha casa, eu nunca estive na sua!”.

O rapaz brinca. “Não seja por isso, meu “palácio” é aqui mesmo!”, diz ele, que aponta o Zungu. “Meu e de uma porção de gente do meu povo”. Ele convida o casal para entrar. Gastão olha com interesse. “Uma habitação coletiva! Zungu, é esse o nome?”. Guebo mostra a habitação simples, mas afirma que ali, diferente dos irmãos escravizados, não levam chibatadas de feitos, nem precisam dormir amontoadas em senzalas.