Império: José Alfredo vai à casa de Cristina, é carinhoso, mas revive “fantasmas”
Comendador passa mal com lembranças após aceitar convite da jovem para um café
23 de maio de 2021 00h29
Os encontros entre Cristina (Leandra Leal) e José Alfredo (Alexandre Nero) não têm sido dos mais amigáveis, em Império. Mas, aos poucos, isso começa a mudar. A jovem está voltando pra casa após se despedir de Vicente (Rafael Cardoso), quando vê m carro com vidros escuros, próximo a ela. No volante, nada mais nada menos do que o comendador. E quando ela está entrando em casa, Zé a chama. “Meu Deus, será que estou sonhando? O senhor aqui?”, diz ela.
No início, os se alfinetam. “Eu não vim aqui lhe procurar. Vim a Santa Teresa atrás de outro assunto, e quando lhe vi passar pelo meu carro...”, diz ele. Cris o provoca. “...resolveu dar uma paradinha pra me azucrinar a paciência. Acertei?”. Ele conta que não, mas que quando a viu, lembrou do último encontro deles na festa da Império. Cristina lhe dá outra resposta atravessada. E ele diz que ela mais parece uma carcará.
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O COMENDADOR SE ANGUSTIA AO LEMBRAR DE MOMENTOS NO PASSADO COM ELIANE E CORA NA CASA
Nesse momento, a moça o surpreende. “Posso até parecer, mas não sou nada disso não. Tanto não sou, que já que o senhor tá aqui, na minha porta, aproveito a ocasião e lhe faço um convite: aceita entrar e tomar um café aqui em casa?”. José Alfredo olha para a casa, angustiado. E lembra da primeira vez que entrou lá. Cris o questiona há quanto tempo ele não pisava ali. “Acho que... Quase uns trinta anos”. A jovem fala que não deve ter mudado tanto. “Não quer tirar a prova?”, diz, convidando-o para entrar. Ele hesita, mas a acompanha. A sala está às escuras. Cris só pede para não fazer barulho por o irmão, o sobrinho e Cora (Drica Moraes) já devem estar dormindo.
O comendador continua nos seus devaneios, até que Cristina vai na cozinha preparar um café. Ele lembra de quando encontrava Eliane (Vanessa Giácomo) naquela mesma cozinha. “Eu não quero lembrar...”, diz ele. Cris não entende. “Da minha mãe?”. Ele fala que de tudo. “Eu e sua mãe aqui nesse mesmo lugar... E meu irmão! Você não faz ideia do que aconteceu nessa casa. E depois, tive que brigar anos comigo mesmo até afogar as mágoas todas. Não sei o que estou fazendo aqui, eu não devia ter vindo!”
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JOSÉ ALFREDO, PELA PRIMEIRA VEZ, TEM UM TOM MAIS AFETUOSO COM CRISTINA
A jovem diz que ele só foi ali tomar um café. “Não vai morrer por causa disso...”. O comendador agradece. “Obrigado, mas dispenso”. Quando ele vai sair, aparece na porta Cora, não agora, mas a do passado, chamando-o. Atordoado, ele tapa os olhos com as mãos. Até que ele ouve a voz da Cora atual. José Alfredo chega no seu carro, ofegante, e para se sentindo mal. Ele tenta respirar, zonzo, até que ouve a voz de Cristina, o chamando. Ela se aproxima e sente o sofrimento dele. “Eu não devia ter insistido pro senhor entrar naquela casa, desculpe, me desculpe”.
Fora de seu tom habitual e na linha quase carinhoso, o comendador toca no rosto da jovem. “Mesmo que fosse minha filha... Eu não iria te reconhecer nunca! Se fizesse isso eu teria que reviver tudo e isso ia mexer demais comigo, talvez até mudar minha cabeça de novo... Eu é que te peço desculpas... me desculpa”, fala ele. Cris fica ali, atônita e deixa escorrer uma lágrima. E José Alfredo entra no carro e vai embora.
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