Gênesis: Neferíades é levada para execução com amante após flagra de Potifar na cama e José acaba inocentado

Após anunciar o escravo como novo Governador do Egito, faraó comprova que o rapaz foi preso injustamente


06 de outubro de 2021 00h10

Foto: Reprodução Record TV

Nos próximos capítulos de Gênesis, Neferíades (Dandara Albuquerque) será flagrada por Potifar (Val Perré) na cama com o amante Teruel (Amauri de Oliveira). Tudo acontece após José (Juliano Laham) ser anunciado por Sheshi (Fernando Pavão) como o novo Governador do Egito, depois de conseguir interpretar seus sonhos. Mas Adurrá (Ricardo Lyra), que não gosta nada da indicação, alerta o faraó sobre José. “Ele é um prisioneiro do cárcere. Preso por tentar violentar a mulher de Potifar”.

O chefe da guarda fica tenso. Sheshi pergunta a Potifar se é verdade. “Infelizmente, sim, soberano”, afirma. Satisfeito, Adurrá diz ao Rei que o “tal novo governador ainda tem um crime a pagar”. Mas Sheshi é firme. “Potifar, traga sua mulher aqui. Vou decidir essa situação”. O comandante da guarda assente, sentindo que aconteceu o que mais temia. Ele faz uma reverência rápida e sai. Ao passar por José, os dois se olham por instantes, com apreensão.

JOSÉ CONTA TODA A VERDADE DIANTE DO REI SOBRE NEFERÍADES: “EU ERA SERVO DO SENHOR POTIFAR, E A MULHER DELE ME ASSEDIAVA”

Potifar decide ir pessoalmente até a sua casa conversar com Neferíades, já sabendo que ela pode ser considerada culpada por Sheshi. Ao chegar, acompanhado de quatro soldados, pede para eles esperarem na porta. Enquanto vai em direção ao quarto, estranha ao ver roupas jogadas pelo chão. Ressabiado, segue caminhando, até que vê Nerferíades deitada na cama ao lado de Teruel, com a cabeça em seu peito. Os dois estão dormindo, nus, debaixo dos lençóis. Potifar leva um choque mortal, sem acreditar no que vê.

Até que Neferíades acorda e dá de cara com o marido. Ela ainda tenta se explicar. “Potifar... não é... é que...”. O chefe da guarda do Palácio fecha os olhos e não diz uma palavra. Ele segue até a sala, atordoado, e dá uma ordem aos soldados. “Vão lá dentro. Tragam os dois miseráveis que estão no quarto”. Instantes depois, Teruel, vestido só de saiote e sem camisa, e Neferíades, com roupas de dormir, são levados até a sala do trono. Assim que os vê, Sheshi não entende nada e pergunta o que houve. “Peguei os dois em flagrante adultério”, conta Potifar.

Todos os presentes ficam em choque. “Chamei você por um motivo, mas parece que vou ter que lidar com dois”, diz o Rei, à Neferíades. Sheshi pede para José se aproximar. “O que você tem a dizer sobre a acusação que lhe pesa? Embora esteja mais do que claro que essa mulher não é exatamente inocente...”. Surpreso com a mudança de rumo dos acontecimentos, o escravo abaixa a cabeça, envergonhado. Ele não esconde o quanto lhe custa falar sobre o assunto. “Eu... eu era servo do senhor Potifar, e a mulher dele me assediava”.

Mais uma vez, todos ficam perplexos. “Tentou muitas vezes... Até que um dia ela me importunou com insistência e quando recusei, ela me acusou de ter tentado me deitar com ela”, revela José. Potifar fecha os olhos, dilacerado. Asenate (Letícia Almeida), que também está ali, fica surpresa. “É mentira desse maldito! Mentira, soberano! Eu estava no meu quarto e ele... quando... Por favor... me ajuda...”, grita Neferíades para Potifar. O chefe da guarda a olha com ressentimento e não diz nada. Sheshi pergunta o que ela tem a dizer, depois se vira para Teruel, que meneia negativamente a cabeça.

Nesse momento, o faraó não tem dúvidas. “A questão está resolvida. Que a culpada seja levada e a sentença pelo adultério, cumprida”. Neferíades grita e chora alto. “A não ser que você tenha alguma objeção, Potifar”. Triste, ele faz que não. Neferíades e Teruel são levados para a prisão. Antes de sair, Potifar pede ao Rei para se ausentar uns dias do trabalho. Ao vê-lo sair, José o olha, penalizado. Um dia depois, Potifar dá uma surra em Teruel, descontando toda a sua raiva e ódio pela traição. Depois, no escritório do cárcere, ele indaga a esposa, com a voz embargada. “Por que, Neferíades? O que te faltou? O que você queria que eu não te dei?”.

Ela chora, diz que o ama e que nunca quis machucá-lo. “Por favor, me dá uma chance, não posso te perder”, implora ela, que o agarra. Potifar se desvencilha e a deixa sozinha. No dia seguinte, soldados surgem com os dois pátio de execução. Neferíades chora muito. Teruel também. “Por favor, me perdoa. Eu te amo, Potifar. Não deixa fazerem isso comigo, eu te imploro!”, grita ela. Assim que o soldado desfere a primeira facada no rosto de Neferíades, Potifar prefere não ver. Ela sangra... Antes de sair, o chefe da guarde decide poupar a vida da ex-esposa e ordena que a desamarrem e joguem para fora do Palácio. Já Teruel, ele manda executar.