Gênesis: Jacó se decepciona com indiferença de Isaque após correr risco de vida e é consolado por Rebeca

Jovem salva Esaú do ataque de um leopardo, mas os elogios vão para o inconsequente do irmão


25 de junho de 2021 00h09

Foto: Blad Meneghel/Record TV/Montagem

Já com 12 anos, os gêmeos Esaú (Breno Moraes) e Jacó (Enzo Barone), filhos de Rebeca (Bárbara França) e Isaque (Guilherme Dellorto) se entendem cada vez menos, em Gênesis. Certo dia, eles voltam de uma caçada com amigos no deserto, arrastando uma corça. Já bem cansados, ouvem o rugido de um leopardo. Esaú, com medo, tenta manter a pose. Ao verem o bicho surgir detrás de um arbusto, todos berram. “Todo mundo em silêncio, sem se mexer. Não vai acontecer nada. É só a gente dar a caça pra ele”, fala Jacó.

Nesse momento, disfarçadamente, Esaú pega uma flecha e começa a preparar o arco. “De jeito nenhum. Se quiser minha corça, vai ter que lutar”, avisa. Jacó insiste para o irmão largar a flecha. “Ninguém vai pegar o que é meu!”, afirma o ruivinho. Jacó ainda grita, tentando impedir o irmão de atirar, em vão. A flecha só atinge uma das patas do animal. “Ele vai atacar!”, alerta Jacó. Nisso, Esaú prepara outra flecha, mas se atrapalha e deixa cair no chão. “Esaú!”, grita Jacó, que puxa o irmão pouco antes de o leopardo pular naquela direção.

 

JACÓ FICA MAGOADO COM FALTA DE ATENÇÃO E CARINHO DE ISAQUE APÓS CORRER RISCO DE VIDA

Esaú consegue se desvencilhar foge. As outras crianças também correm. Jacó consegue subir em uma árvore, até que vê Uriel (Allexandre Colman) sendo perseguido pelo bicho. Num impulso, ele consegue puxar o amigo para a árvore. “Obrigado. Achei que ia morrer”, agradece. Mesmo assim, os dois continuam em pânico, porque o leopardo começa a subir na árvore. Até que Isaque surge e atinge o animal com uma lança. Jacó se aproxima do pai, mas em vez de um abraço, ganha um chacoalhão. “Ficaram malucos de enfrentar esse bicho desarmados? Cadê o Esaú? Aconteceu alguma coisa com ele?”.

Jacó responde, triste. “Não sei. Eu... Obrigado, pai”. Nesse momento, Esaú surge, e Isaque corre para abraçar o filho. O garoto fortão conta ao pai que acertou a pata do leopardo. “Se não tivessem aparecido, eu acabava com ele”, afirma. Isaque fala que o filho é muito corajoso. “Peguei uma corça pro senhor e deixei pra trás. Mas a gente pode ir lá buscar”, avisa o menino. Jacó, triste e decepcionado, olha pro chão. Assim que chega em casa, Rebeca se preocupa com o filho. “Tá tudo bem, já disse”, disfarça o garoto.  Rebeca faz carinho no caçula, mas percebe a tristeza dele.

 

REBECA CONSOLA O CAÇULA E DIZ A ELE PARA SE ESFORÇAR EM AGRADAR A DEUS

Débora (Alice Borges) lembra que Jacó ainda está nervoso. “Foi assustador mesmo. Se meu pai não tivesse aparecido, acho quem nem estaria aqui”, constata ele. Rebeca abraça o filho. “Ô, meu amor. O que importa é que tudo terminou bem”. O menino olha profundamente para a mãe. “É, mas se não fosse a teimosia de Esaú, tudo teria sido diferente”. Rebeca pede para ele contar o que houve. Jacó diz que pediu muito para o irmão deixar a caça pro leopardo, mas ele não lhe deu ouvidos. “A culpa foi toda dele, mãe!”. Rebeca pede para ele relevar o irmão. “Se fosse só ele era mais fácil, mãe”, afirma Jacó, magoado.

O garoto se abre com a mãe. “É meu pai. Ele só queria saber de Esaú”. Rebeca tenta minimizar. “Preocupação de pai, filho”. Mas Jacó afirma que não. “Ele só tem olhos pra Esaú. Eu faço tudo pra agradá-lo mas ele só pensa no primogênito”. Rebeca acaricia o seu menino e diz para ele se esforçar para agradar a Deus. “Acho que o Senhor só deve ter olhos pra Esaú também”, afirma. “Não mesmo! Deus tem olhos pra todos àqueles que o invocam. E para de ficar se comparando com Esaú. Vocês não estão numa competição”, repreende ela. Jacó abaixa os olhos. “Já perdi essa competição faz tempo, mãe”. Rebeca suspira fundo. “Ah, filho... você não sabe o que diz”.