Ana Terra é a guerreira e amorosa Renah, em Gênesis: “Veio para quebrar paradigmas”

Atriz diz que a primeira filha mulher de Adão e Eva já percebia o machismo e a desvalorização da mulher


13 de janeiro de 2021 00h33

Foto: Edu Moraes/Record TV

Na nova superprodução bíblica da Record, Gênesis, com estreia na terça, 19 de janeiro, às 21h, será mostrada a origem da humanidade, em sete fases. Numa delas, veremos a história de Adão (Carlo Porto) e Eva (Juliana Boller), o primeiro homem e a primeira mulher criados por Deus. Além dos primogênitos Caim (Eduardo Speroni) e Abel (Caio Manhente), eles tiveram oito filhas. A primeira delas é Renah, vivida por Ana Terra, uma menina forte, guerreira, acostumada ao trabalho duro na terra, e também maternal e amorosa.

Renah (Ana Terra). Foto: Blad Meneghel/Record TV

A moça só se magoa por não ter o amor e a atenção do pai. E a medida que Adão se isola das mulheres, ela fica responsável por ajudar a mãe a cuidar da casa e das demais filhas. É quem faz o parto das irmãs e tem um amor e um dever para com elas quase de mãe. “Todas as irmãs sentem a desvalorização e a opressão do pai. Então, ela vira o braço-direito da mãe para contribuir com a sobrevivência das outras meninas”, conta a atriz de 31 anos, que é mãe de Gaia, de 2 anos, da união com o também ator Gabriel Chadan.

A atriz com a filha, Gaia, e o marido, Gabriel Chadan. Foto: Reprodução Instagram

Apesar de ajudar o pai a cuidar da terra, Renah nunca recebe o reconhecimento devido por isso, apenas cobranças. Vai crescer com ódio dos homens. “Ela é a primeira mulher a perceber que não era justo como os homens se divertiam, enquanto as mulheres ralavam o dia inteiro. Com toda certeza, a Renah veio para quebrar paradigmas”, avalia. Ana cita também identificações com a personagem. “Acho que acrescentamos uma à outra, porque eu já tinha todas as características da personagem dentro de mim, além de defender essa potência feminina”, fala.

Foto: @drigocosta1

Gênesis é escrita por Camilo Pellegrini, Raphaela Castro e Stephanie Ribeiro, com direção geral de Edgard Miranda.

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